O site espanhol Eurogamer fez um preview sobre o próximo jogo da série SimCity, confira à baixo:
Nós, um computador com SimCity e seis horas pela frente: esse foi o menu que a Eletronic Arts nos propuseram. No meu caso, não era a primeira vez que eu via o jogo funcionando, mas era a primeira vez que eu jogava, assim, a emoção parece compreensível; para nos guiar estava Jason Harber, produtor do jogo na Maxis Emeryville e grande apaixonado por SimCity: com a difícil ilusão de encontrar alguém que não gosta de seu trabalho, Jason nos deu as chaves para começar à construir nossa cidade. O jogo está na fase final de seu desenvolvimento, quase pronto para estar nas lojas em março. A equipe está trabalhando para corrigir os bugs e ajustar todos os desníveis que encontrarem. “Esse é o momento em que temos que encontrar todos os bugs e corrigi-los. Temos uma grande equipe no controle de qualidade que está jogando o SimCity, encontrando bugs e nos ajudando a corrigi-los”, nos disse Haber. Apesar disso, a versão que testei era praticamente a final. O jogo é maravilhoso e se joga com uma fluidez incrível; dá a sensação de que a Maxis fez as tarefa básicas serem apenas um desafio ao jogador, como distração às gestões realmente importantes. A construção, por exemplo, está mais simples do que nunca: criar zonas residenciais, comerciais e industriais é muito ágil, e foi simplificada a colocação e melhora de edifícios importantes. Eu perguntei a Harber de quanto esse projeto se aproxima de sua etapa profissional anterior, a qual estava muito implicada no desenrolar do Spore, o antigo grande projeto da Maxis. “Creio que a maior influencia que Spore tem em SimCity é a criação de edifícios, agora é muito mais simples construir. Levamos isso à SimCity; não é preciso lotar sua cidade de quartéis policiais para deixar sua cidade mais segura, basta adicionar módulos, ao quartel já construído, no editor. Queremos assegurar que esses módulos tenham sentido e signifiquem algo para o jogador, que modo que, se adicionar mais espaços para a garagem, mais carros de policia terá, sendo assim, a cobertura municipal irá melhorar. Que as suas ações no editor tenham consequências no jogo é algo que trouxemos do Spore.” Não demora muito, e já pode sentir o movimento na cidade, em começar a notar que há vida e um fluxo constante de gente habitando as casas. Antes de nos vermos preocupados pelos problemas (algo que não é tão difícil: em uma primeira partida quase tudo é novo, e as coisas tem a tendência de se amontoar) é útil sempre olhar as camadas de informação do jogo que a GlassBox Engine nos proporciona, isso divide tudo que precisamos saber sobre a nossa cidade. A claridade desses dados é precisa; de uma dessas camadas, podemos saber como está à cobertura de ônibus, policias, mas também, quais recursos há em cada área da cidade e quais áreas são as mais povoadas. |
Qualquer jogador acostumado com os SimCity anteriores e a outros simuladores do estilo não encontrará grandes dificuldades para entender e começar a construir e desfrutar do jogo rapidamente, graças a esses dados e os gráficos que acompanham as sessões de população e economia, por exemplo: para os principiantes, isso pode ser um “salva-vidas”, uma ajuda para atravessar a barreira de entrada. Não é um jogo simples, mas se compreendeu que complexidade não tem que estar unida à acessibilidade. SimCity está longe de ser conducente a mão dos jogadores, em qualquer caso. É bem simples colocar a cidade para funcionar, definir as bases do que a nossa futura metrópole precisa; a medida que essa escala aumenta, há a necessidade de saber subir: é nesse momento, quando nos surpreendemos consultando constantemente os dados, otimizando pequenos detalhes e visitando janelas com diferentes informações para evitar que nossa cidade vá a falência quando vemos a profundidade real do jogo. “A GlassBox Engine é um motor bem simples, mas suficientemente potente para que com regras principais e linguagem simples se possa construir uma cidade. SimCity está constituído sobre uma base de regras que é constituído em uma base de regras; esse ponto de inicio forte nos leva a ter um jogo realmente sólido”, disse Harber a respeito. O sistema de jogo em regiões, tanto no modo single player como quando a região está habitada por outros jogadores humanos é simples. É evidente que a colaboração entre cidades no modo multijogador, para compartilhar serviços e recursos, adiciona um nível novo ao jogo que transforma toda a experiência; essa coordenação, possível quando precisamos de outras pessoas, é muito mais simples do que quando precisamos controlar várias cidades na mesma região. Passar de uma cidade a outra é tão simples quanto um clique, e do mesmo modo podemos estar cientes de como está o trafico, os trabalhadores, os turistas dentre nossas cidades; também, é interessante, podemos planificar regiões de modo que uma cidade é ocupada apenas por residências, outra por indústrias e outra para turismo. As possibilidades são grandes: o próprio Haber deixou claro: “estou bastante emocionado com as coisas que as pessoas farão em suas regiões, porque creio que chegarão a combinações em que nunca pensamos e que eles mesmos encontrarão”. |
Poderia ficar falando sobre SimCity por um logo tempo, por horas, ou talvez dias; creio que é melhor, contudo, dar umas pinceladas e não dar muitos detalhes até seu lançamento em março. Também creio que necessito jogar mais, dezenas de horas a mais, construir dezenas de cidades e experimentar tudo que o jogo pode oferecer: as diferentes especializações e os desafios online. Isso chegara. Em qualquer caso, se você tem um computador e gosta de simulação urbanística, vá reservando espaço em seu HD; seguramente não quererá perder SimCity. |
[Tradução e adaptação O Sim BR, se copiar, credite]