O Sim BR


Entrevista com Will Wright traduzida.
27/10/07 - Sábado às 15:41 comentários



Entrevista retirada do site Gardian Unlimited, traduzida por mim. Coloque os créditos caso copie. Fonte - Snooty Sims.

Will Wright é um dos maiores nomes no mundo dos Jogos: O homem por trás Sim City e o jogo mais popular do mundo, The Sims. Seu novo jogo, Spore, vai ser lançado ano que vem. Esta semana Will Wright estava na premiação da British Academy of Film and Television Arts e conseguimos entrevistar ele em Londres.

O Governo tem se preocupado como os Jogos que afetam as crianças, você acha que pode afetar negativamente?
O mundo é composto de pessoas que jogam jogos e pessoas que não jogam. Quanto mais ficam velhos, os pais que jogaram jogos quando crianças agora jogam com seus filhos.

Em certo sentido penso que a aceitação cultural dos jogos é inevitável porque as pessoas vão ter crescido com esta tecnologia.

Então quando os games vierem a ser aceitos, qual vai ser o lugar deles neste ciclo?
Quem sabe. Em certo ponto teremos uma conexão direta, onde você conecta a coisa ao seu cérebro, e as pessoas que fazem isso vão ser vistas como excluídas socialmente [...] Trinta anos depois, quando pais, serão aceitas.

Você pretende ser um dos primeiros a adotar essa tendência?
Oh, não. Mas eles têm interessantes produtos comerciais agora que envolvem ler suas ondas cerebrais e controle de software.

Foi uma decisão consciente criar jogos que apelam a ter um grande número de pessoas jogando?
Como criador, sim – embora eu não invejo outros games. Eu amo jogar jogos de tiro, eu realmente gosto deles – porém a área parece tão ocupada por tantos jogos que eu prefiro trabalhar em uma área que não tenha muitos representantes. Eu tento trabalhar em áreas que eu sinto que podem ser interessante para as pessoas.

Meu primeiro jogo era de tiro, mas quando eu o fiz eu vi que criando o mundo eu ia crescer mais – Foi assim que surgiu Sim City.

Acerca dos aspectos educacionais? Muitas pessoas estão preocupadas com a violência de certos jogos, pensando que você faz jogos “corretos”.
Eu penso que culturalmente desligamos os conceitos de jogar e educar, quando jogar é educar e assim nos desenvolvemos.

Educação sempre foi conhecida como o beijo da morte nas indústrias de software. Mas eu acho que você quer focar em ter o interesse do jogador emocionalmente.

Existe certo ditado que diz: educação não é o encher de um balde, mas sim a iluminação de um incêndio. Se pudermos encontrar maneiras de fazer as pessoas realmente motivadas, que é a forma que eles puxam obter informações fora da web, lendo livros, aprendendo. 

Há um forte elemento científico para muitos de seus jogos. Por que isso ocorre?
Estou muito interessado em ciência como um leigo, e leio um monte de ciências que me deixam interessado em assuntos específicos.

Penso que a indústria de jogos poderia usar vozes que tentam representar o potencial do jogo. A indústria ainda não tem começado a mostrar o seu potencial, nós estamos começando muito lentamente - entretanto, é preciso que seja esclarecido pela opinião pública quanto ao que isso pode eventualmente se tornar. Se tivermos mais discussão de jogos sobre o que poderia ser contra o que eles estão agora, poderemos chegar mais cedo.

Do ponto de vista de uma criança, se os pais não gostam de certo jogo, o jogo é legal. Logo, a indústria de jogos tem interesse em manter jogos de certos gêneros nas prateleiras.

Quais jogos você joga? Você joga por diversão ou pesquisa?
Tento jogar os jogos inovadores que são lançados. Eu amo Guitar Hero, jogo meu Nintendo DS muito, confiro tudo sobre o Nintendo Wii. Amo Advance Wars para DS – Além disso, gosto de jogos antigos como Panzer Blitz. [...]

Alguém me perguntou o que eu pensava para a nova geração, e se era a geração do Play Station 3. A única geração que eu vi era o Wii, PS3 e Xbox 360 melhores que versões anteriores, mas praticamente os mesmos jogos com melhorias. [...] Em certo sentido eu vejo o Wii como a coisa mais significante que aconteceu no mundo dos consoles.

O que você tem em casa afinal?
Temos um Xbox 360 que está até com pó, o Wii que usamos um bocado até hoje. Eu não tenho um PS3. Ainda em grande parte prefiro jogar no computador, para mim o mouse é o melhor controle que existe.

Cada geração é como “O PC está morto! O PC está morto!”. Mas isso só dura cinco anos, quando os gráficos do meu PC ficam melhores que o de um PS3.

Estamos fazendo Spore para Wii, e fizemos My Sims. [...] PS3 e Xbox são semelhantes e podemos fazer o jogo direto para os dois, porém vão abaixo quando vemos que o mercado prefere os outros consoles.

Portanto está chegando ao final do Spore. Este é o ponto mais difícil ou mais fácil?
De certa forma esta é a parte mais difícil de todo o processo, porque há muito tempo foi lidando com o potencial do jogo. Depende de como está acabando, e Spore acaba muito bem. Mudou muito que pensávamos que iria ser. [...]

Há uma série de coisas que nos temos conseguido que eu não acho que seriam. Coisas como músicas, computadores compondo músicas. Em geral é como podemos fazer diferentes gêneros. Fazer com que o jogador tenha uma ótima experiência desfrutando bastante do jogo.

A coisa mais difícil que experimentamos é difícil de dizer. Existem áreas que poderiam se expandir para sempre, mas você nunca o faz. E realmente tentando achar o que você pode fazer e o que você quer fazer.




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